O reinício das aulas foi adiado
Algumas questões
Lamentável a exclusão sumária d@s trabalhador@s em educação deste estado (SindRede/BH, Sinpro/MG e Sind-UTE/MG) na decisão. Foi mais um aceno das administrações públicas (municipal e estadual) e dos patrões privados de que, para eles, não interessa a opinião d@ trabalhad@r.
É a democracia com a qual a "junta partidária", e o interesse econômico privado brindam a população.
Alguns dirão que em questões de calamidade pública (neste caso, a pandemia) a urgência deve imperar, ao que nós redarguimos:
1. É do dia 31 pra cá, a calamidade ?
2. Se negativo, por que tanta demora na decisão (se tal for, realmente, eficaz. Eficiência... eficácia... há diferenças.) sobre um assunto que já tem bastante tempo para amadurecimento ?
3. Se a decisão demandou tanto tempo, por que @s trabalhador@s em educação não foram "convidad@s" a participar dela ? Nem CME ? Não há desculpa de falta de tempo hábil...
4. E, finalmente, por que o comunicado vem exatamente no último dia útil possível do mês no qual o segmento mais numeroso das categorias (municipal, estadual e privado), @s professor@s, estão em férias/recesso ?
Sabemos que saúde pública é primordial. Sobre isto não há dúvidas. Não caberia neste momento discussão, por parte d@s Auxiliares de Bbtca. sobre assunto que não é do seu domínio. Deixemos a cargo dos nossos sindicatos e suas assessorias.
Entretanto respeito também é primordial. Nem por convite ?!
Vamos lembrar que @s trabalhador@s em educação são (aliás, como lembrou, vagamente, a secretária na nota. Vagamente porque "esqueceu", desconsiderou, @s auxiliares estatutári@s e os demais celetistas) potenciais vítimas da pandemia.
E os trabalhador@s ? Voltam no dia 3 ou no dia 10 ? Não sabemos...
A secretária solicita "...dar ciência dessa decisão às direções das escolas dessa regional, na urgência que o tempo requer, de todas as formas possíveis, para garantir que a escola também tenha como se organizar para divulgar a toda a comunidade escolar, incluindo aqui os professores e educadores infantis, e também as creches conveniadas...".
O que isto quer dizer ?
É para ir e expor-se ?
Para não ir ?
@s já tão sobrecarregad@s diretor@s e vices têm como avisar aos servidores e funcionários neste final de semana ?
O que é "comunidade escolar" ? Só o alunado ? Ou inclui-se aí tod@s @s trabalhador@s em educação ? Não é o que o texto do comunicado dá a entender...
(Prezado e competente Jornalista Calberto: vê se dá uma força para a comunicação interna da Smed. E uma boa assessoria para a redação dos comunicados da nossa secretária...)
Mais: vamos lembrar que durante o mês de julho, as escolas municipais tiveram "colônias de férias". As aulas do Pró-jovem estiveram (e estão) à todo vapor e, algumas escolas até alugaram (ou cederam socialmente) seu espaço para encontros religiosos e outros quetais...
Neste período, servidor@s, funcionári@s e direções ficaram sujeitos ao vírus.
É aí que a gente pergunta: e o respeito pel@ profissional ? Profissional em educação não "conta como povo", como eleitor, como munícipe ?
Ou será que, à pedido administrativo, durante o mês de julho algum ente superior suspendeu temporariamente a pandemia, só para que pudessem ser realizadas as já citadas atividades de julho ?
@s trabalhador@s em educação que labutaram - também - em julho foram imunizados por ação divina ?
Ou foram expostos irresponsavelmente* e "deram sorte" ?
* Segundo comprova o teor de URGÊNCIA do próprio comunicado.
Algumas questões
Lamentável a exclusão sumária d@s trabalhador@s em educação deste estado (SindRede/BH, Sinpro/MG e Sind-UTE/MG) na decisão. Foi mais um aceno das administrações públicas (municipal e estadual) e dos patrões privados de que, para eles, não interessa a opinião d@ trabalhad@r.
É a democracia com a qual a "junta partidária", e o interesse econômico privado brindam a população.
Alguns dirão que em questões de calamidade pública (neste caso, a pandemia) a urgência deve imperar, ao que nós redarguimos:
1. É do dia 31 pra cá, a calamidade ?
2. Se negativo, por que tanta demora na decisão (se tal for, realmente, eficaz. Eficiência... eficácia... há diferenças.) sobre um assunto que já tem bastante tempo para amadurecimento ?
3. Se a decisão demandou tanto tempo, por que @s trabalhador@s em educação não foram "convidad@s" a participar dela ? Nem CME ? Não há desculpa de falta de tempo hábil...
4. E, finalmente, por que o comunicado vem exatamente no último dia útil possível do mês no qual o segmento mais numeroso das categorias (municipal, estadual e privado), @s professor@s, estão em férias/recesso ?
Sabemos que saúde pública é primordial. Sobre isto não há dúvidas. Não caberia neste momento discussão, por parte d@s Auxiliares de Bbtca. sobre assunto que não é do seu domínio. Deixemos a cargo dos nossos sindicatos e suas assessorias.
Entretanto respeito também é primordial. Nem por convite ?!
Vamos lembrar que @s trabalhador@s em educação são (aliás, como lembrou, vagamente, a secretária na nota. Vagamente porque "esqueceu", desconsiderou, @s auxiliares estatutári@s e os demais celetistas) potenciais vítimas da pandemia.
E os trabalhador@s ? Voltam no dia 3 ou no dia 10 ? Não sabemos...
A secretária solicita "...dar ciência dessa decisão às direções das escolas dessa regional, na urgência que o tempo requer, de todas as formas possíveis, para garantir que a escola também tenha como se organizar para divulgar a toda a comunidade escolar, incluindo aqui os professores e educadores infantis, e também as creches conveniadas...".
O que isto quer dizer ?
É para ir e expor-se ?
Para não ir ?
@s já tão sobrecarregad@s diretor@s e vices têm como avisar aos servidores e funcionários neste final de semana ?
O que é "comunidade escolar" ? Só o alunado ? Ou inclui-se aí tod@s @s trabalhador@s em educação ? Não é o que o texto do comunicado dá a entender...
(Prezado e competente Jornalista Calberto: vê se dá uma força para a comunicação interna da Smed. E uma boa assessoria para a redação dos comunicados da nossa secretária...)
Mais: vamos lembrar que durante o mês de julho, as escolas municipais tiveram "colônias de férias". As aulas do Pró-jovem estiveram (e estão) à todo vapor e, algumas escolas até alugaram (ou cederam socialmente) seu espaço para encontros religiosos e outros quetais...
Neste período, servidor@s, funcionári@s e direções ficaram sujeitos ao vírus.
É aí que a gente pergunta: e o respeito pel@ profissional ? Profissional em educação não "conta como povo", como eleitor, como munícipe ?
Ou será que, à pedido administrativo, durante o mês de julho algum ente superior suspendeu temporariamente a pandemia, só para que pudessem ser realizadas as já citadas atividades de julho ?
@s trabalhador@s em educação que labutaram - também - em julho foram imunizados por ação divina ?
Ou foram expostos irresponsavelmente* e "deram sorte" ?
* Segundo comprova o teor de URGÊNCIA do próprio comunicado.
6 comentários:
O "comunicado",realmente, não é óbvio. Observem: "... para garantir que a escola também tenha como se organizar para divulgar a toda a comunidade escolar, incluindo aqui os professores e educadores infantis, e também as creches conveniadas."
Há aí uma incoerência. Quem é a escola que vai se organizar? Isto é crise de identidade?!
A comunicação é precária,e vocês chamaram atenção para isto. Parabéns pela leitura!
Observem um trecho da reportagem do jornal Estado de Minas (02/08) sobre o assunto :
"Conforme o comitê, o adiamento não tem relação com o perfil epidemiológico da influenza A no estado, mas sim para que a próxima semana seja voltada para a capacitação dos professores e profissionais que lidam diretamente com os alunos. O secretário-adjunto de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques, ressalta a importância de os alunos permanecerem em casa e de evitar locais como shoppings e cinemas caso apresentem qualquer sintoma de gripe. A orientação é válida também para os professores e funcionários das escolas. Se os sintomas forem mais fortes, as pessoas devem procurar o serviço de saúde.".
Portanto, caros/as colegas, se (condicional) isso servir para o município, os profissionais estarão nas escolas. Na 1ª quinzena de julho apenas diretores/as tiveram curso de capacitação. Vejamos como será daqui para frente a comunicação. Discussões antes de comunicações bem feitas por parte da SMED serão infrutíferas.
De qualquer forma, o caso poderá prejudicar a semana de Outubro.
Também considerei falta de respeito para com o pessoal da Educação terem convidado para a decisão o sindicato das escolas particulares (Sinep) e deixado de fora o Sind-REDE, Sind-UTE e SINPRO.
Olá!
Bom de certa maneira me sinto pequena para dizer sobre essa decisão. Como escutei em uma repostagem alguém disse " deixemos nas mãos deles, eles são técnicos e entendem disso". Mas sinceramente que imposição, não entendi até agora o objetivo. É só nas escolas que as pessoas se esncontram? É só lá que o vírus poderá estar? E desde que começou esse alarde sobre o H1N1 somente na última semana é que essa medida foi tomada, sendo que não havia representantes da educação em número representativo para que isso fosse de fato acertado.
E olha que perda para nós: DIA 14 NÃO ESTÁ MARACADO A GREVE? ESSA SEMANA SERÁ UTILIZADA DE QUE FORMA? ESPERO QUE OS PROFISSINAIS APROVEITEM ESSA SEMANA COM MUITA CIÊNCIA E SABEDORIA!
NOSSO SALÁRIO NÃO AUMANTOU NADA!
TRISTE ISSO TUDO MUITO TRISTE
LAMENTÁVEL...
MAIS UMA SEMANA E AS CRIANÇAS NÃO TERÃO AULAS E DEPOIS QUEREM RESULTADOS!
TUDO ISSO É MUITO RELATIVO, ACHO QUE PONDEREI UM LADO...
MAS TUDO ISSO É INFUNDAVÉL
ABRAÇOS!
Dia 31:
Apenas por uma questão de não eliminar quaisquer possibilidades, por mais tola que possa parecer:
Será que a Smed estava "em recesso" e alguma brilhante alma pensou "quando a gente voltar, resolveremos" ?
Acho que é improvável, seria uma irresponsabilidade monstruosa, mas...
Olá,
soube hoje que, na sexta-feira, a Secretaria de Educação do Município definiu que os/as professores/ as também continuariam em férias até 10/08. A comunicação anterior não foi boa, muitos educadores compareceram às escolas. A Secretaria de Estado da Educação definiu pela capacitação. Quanto às Escolas Particulares a FENEM publicou um comunicado. Trecho: "... ciente de que as escolas particulares são autônomas em sua decisão, recomenda, ...que também adiem o reinício para 10 de agosto de 2009".
Modesta Trindade Theodoro
Na minha escola os professores foram dispensados... A diretora não mandou comunicar às Aux. de Biblioteca que não precisariam ir trabalhar e, num tom de "bondade e caridade" (digna de Madre Tereza) concedeu o favor às auxiliares da dispensa até sexta-feira (dia 07/08)- ocasião em que as auxiliares, em troca desse "favor concedido pelos seres supremos" devm retornar com incumbência de preparar os murais de boas-vindas à alunos e professores (estes sim! merecidamente tiveram suas Férias PROLONGADAS!)
Acho isso um absurdo!!!!
é por uma dessas e outras que devemos buscar nossa real posição dentro das escolas! Para que fique bem claro que não precisamos de FAVORES da direção, mas o que é de DIREITO DE TODOS DA EDUCAÇÃO, isso sim temos DIREITO!
MODESTA E COLEGAS AUXILIARES
É triste a postura de alguns colegas que entendem as atribuições de direção, vice, vice de umei, secretaria e coordenação como cargo de confiança da PBH, ou da Smed (se preferirem).
Numa sociedade sufragista que pretende-se democrática, o cargo de confiança só o é em função dos eleitores. De forma que devem prestar atitudes confiáveis aos que @S elegeram: comunidade escolar.
Obviamente entende-se que a organização administrativa tem suas diretrizes básicas orientadas pela Smed. Questão de organização apenas, uma vez que as inovações, a inventividade humana, não devem ser amarradas burocrática ou autocraticamente.
A maioria d@s colegas pensam em hierarquia. Crasso erro.
O correto é compreender-se tais atribuições como organizacionais, o que EXCLUI o terrorismo do pequeno (ínfimo, na verdade) poder, ao mesmo tempo em que INCLUI a colaboração e o consenso como perfil-chave desejado em tod@s os trabalhadores em educação.
Desconsiderar auxiliares servidores e funcionários celetistas com um tratamento diferenciado em relação ao corpo docente é discriminação.
Aliás, é bem mais do que isso:é o fruto colhido à partir da semente separatista proposital lançada no comunicado dúbio da Smed, que permite "interpretações" de acordo com o eventual interesse carreirista de cada direção, que fomenta a divisão entre segmentos de uma mesma classe.
Também é uma irresponsabilidade, conforme já dito no tópico postado: expõe auxiliares estatutários, funcionários celetistas e , mesmo, direções ao vírus do qual protege demais professor@s e alun@s.
A Smed deveria tornar claro o comunicado (difícil ocorrer) nominando quem, efetivamente, só retoma atividades no dia 10, ao invés de, em função da falta de objetividade apresentada na redação do mesmo, deixar a cargo de uma escolha, no mínimo, estranha.
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