sexta-feira, 16 de abril de 2010

GREVE

A assembleia realizada no dia 13 de abril votou pela suspensão da greve e manutenção das negociações com a PBH.

Como é do conhecimento geral, a prefeitura apresentou - após passar mais de um ano sem negociar - proposta aos servidores da educação, "contemplando" toda a Categoria com 4,11% de reajuste.


A pauta da Categoria é muito mais extensa. A Comissão de Negociação permanece ativa e fará reunião hoje (16/04), às 14h30 na SMARH para tratar de outros assuntos com os quais o secretário-adjunto de RH, Márcio Serrano (que "deu o bolo" na reunião anterior) comprometeu-se.

Ainda que não tenha posto oficialmente no papel enviado aos trabalhadores, Serrano (apenas verbalmente) afirmou, entre várias outras coisas, que os salários de Educadores Infantis e Auxiliares estavam entre os mais defasados da Categoria e que a administração está apurando um REAJUSTE COMPLEMENTAR AOS 4,11% para tais segmentos.

Além disso, a Categoria luta ainda pelos 22,41%, índice que permanece presente nas negociações.

A "proposta oficial" da prefeitura de Belo Horizonte garante os 4,11%, o não corte dos dias parados e a manutenção de uma mesa permanente de negociação de "caráter afirmativo".

Resta saber afirmativo para quem...

De qualquer forma, apesar da insignificância do índice da PBH, apesar da insegurança de uma proposta escrita que NÃO REFLETE o que o secretário-adjunto expressou verbalmente (foi proibido pelos "superiores" ?), a Categoria demonstrou o poder de uma greve de 27 dias: união e muita garra aliados a nenhum medo das pressões tentadas pela PBH.

Derrubamos a "decisão" da prefeitura sobre "reajuste zero", derrubamos o corte de ponto que tentava infligir medo à Categoria, não nos dobramos frente às tentativas terroristas da prefeitura e saímos fortalecidos, sabendo que é possível fazer a PBH compreender que não estamos brincando.

Ao contrário, a greve foi a alternativa que a soberba vaidosa do prefeito nos deixou. E fizemos uso dela como forma de demonstrar que a educação em BH merece respeito e será respeitada.

Ontem, ainda, tivemos a primeira rodada de negociações com a Smed. Foram discutidas políticas pedagógicas com o órgão, que mostrou-se predisposto (muito mais predisposto do que nas vezes anteriores) a debater os problemas da Categoria.

É hora de incluírmo-nos em ambas negociações (SMARH e Smed), buscando o respeito que nosso segmento e nossos espaços devem ter e o reconhecimento (caracterizado por melhores salários) que nos é devido.

Para isso devemos realizar, com urgência, uma reunião no SindRede/BH para definirmos uma pauta objetiva para a Comissão de Negociação levar às duas frentes.

Vamos marcar uma data ?

O que preferimos ?

Com relação ao dia

1. Dia útil
2. Sábado

Com relação ao horário

1. Manhã
2. Tarde
3. Noite


Para responder, a fim de evitar o patrulhamento pelos torquemadinhas *, mande um e-mail para coletivolimabarreto@yahoo.com.br



* Torquemadinhas: são os que sofrem de "impressão de poder". É aquele pequeno poder, vingativo e recalcado, espalhado por algumas diretorias de escola, pelas secretarias, na Smed, nas regionais e na corregedoria, travestido de línguas faladeiras e canetas "justiceiras" daqueles que, mesmo não tendo o poder pleno, satisfazem-se em agradar e servir a ele.

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