quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A certeza na frente
A história na mão

Car@s colegas:

Respeitado e prolongado o prazo que nos foi pedido e passados 24 dias de uma reunião de duas horas da comissão de auxiliares com o Programa de bibliotecas/SMED, finalmente recebemos um sinal de vida (ou de morte) por e-mail que transcrevo abaixo Ipsis litteris:

Data: 12 de novembro de 2009 08:33
“Leandro, bom dia.
Ainda não tenho retorno.
Obrigada.
Leila”

O tamanho e o conteúdo (ou melhor, a inexistência dele) da resposta nos diz muito. Há ainda alguma dúvida sobre a falta de respeito com que a SMED trata nosso segmento e o conjunto das nossas reivindicações?

Tudo isso foi pra não dizerem que não falamos de flores e que não tentamos de todas as maneiras possíveis.

Nos resta o único caminho historicamente capaz de forjar mudanças reais e trazer melhorias para os trabalhadores:

Abrirmos novas trincheiras e permanecermos em luta.

Em breve, divulgaremos data para reunião de avaliação desse ano e planejamento das nossas ações para o ano que vem.


Façamos a hora, não esperemos acontecer.

10 comentários:

Anônimo disse...

Eis que mais um ano chega o VALE-CULTURA nas escolas... vc recebeu? Eu não! Mas será que Aux. de biblioteca precisa ter acesso a livros, teatro, cinema...? O que isso tem haver com o trabalho deles/nosso? Nenhum, se resumirmos nosso trabalho a puro e simples emprestimo (claro, sem nenhuma sugestão para leitores, sem noção do que se trata cada obra, alheios ao mundo). Você PRECISA ser um agente CULTURAL para os alunos da escola, mas para isso não precisa ter nenhum incentivo, alias seus cerca de R$700,00 é mais que suficiente!?

Adriana disse...

Putz! Suficientes?!? Com os 650 mangos que recebo faço viagens, compro bons livros, assito à óperas, peças, frequento as rodas literárias mais nobres deste país e dos vizinhos!!!!!

KKKKKKKK

A PBH nos trata como CA-CHOR-ROS!!!! Isto sim!

Gastando horrores com propaganda (enganosa!) dos feitos dessa administração, se esquecem que tem AUXILIAR DE BIBLIOTECA PASSANDO FOME!!!! Sim, minha gente! Tem colegas nossos com filhos, morando de aluguel que passam necessidade!!!
(quem lê sempre os comentários já deve ter "ouvido" desabafos do gênero)

OQ EU FAZER??????

Sinceramente: NÃO SEI!!!!

Por precaução: Vá estudando pra outros concursos que surgirem... pq parece que por aqui...há séculos: NADA MUDA!!! CRISTALIZOU-SE!!!

Anônimo disse...

O que esperar de uma "Coordenadora" de um Programa de Bibliotecas que não tem nada a ver com elas? A não ser pelo simples intuito de se promover dentro da prefeitura?
Nada!!!!!!!!
O que nós podemos é buscar o fortalecimento da nossa união, sem esperar que alguma atitude parta da Leila.
Acordemos! Ela e ninguém do núcleo de Bibliotecas está ao lado dos auxiliares.

Anônimo disse...

Bom dia colegas.
É por essas e outras que eu faço questão de NÃO participar mais de encontros promovidos pelo Núcleo e pela SMED... acho que todos deveriam boicotar... todos os encontros vazios... sem ninguém pra ficar escutando as mesmas coisas de sempre... quem sabe eles iriam se perguntar o porque disto? Já estou cansada de sair da minha casa, pegar dois ônibus e parar na Carangola pra ouvir as mesmas coisas e achar que tá tudo maravilhoso nas bibliotecas e nas escolas.
Cansei... tudo uma farsa.
Abraços.

Anônimo disse...

Acho todas as ponderações muito razoáveis, só queria lembrar duas coisas:

1º - Não foi uma reunião de alguns indivíduos com a Leila, mas sim dos auxiliares de biblioteca com o Programa de Bibliotecas. É importante ter isso em mente para não individualizarmos os problemas. A resposta foi dada ao conjunto dos auxiliares.

2º - Como foi dito num post anterior, nós sabíamos dos limites dessa reunião, haja vista a) o Programa de Bibliotecas nem fazer parte do organograma da SMED; b)não competir a ele discutir várias questões da pauta e c) o fato de nenhum outro segmento dos trabalhadores da educação ter conseguido melhorias através de reuniões com a SMED.

Ainda sim acredito que cumprimos nosso papel de buscar o diálogo.

A questão agora é transformar nossas angústias virtuais depositadas no CLB ou no LerBH em organização dos auxiliares e mobilização.

Anônimo disse...

Gostaria de sugerir ao Coletivo que na proxima reunião com o Sindicato seja cobrada uma postura para unificação do nosso Calendário com o da escola. Afinal todo ano ao longo do ano os problemas são os mesmos: temos que ir tal dia, temos direito ao recesso...

Anônimo disse...

Há uma espécie de "tática orgânica tácita" da PBH em empurrar com uma enorme e satisfeita barriga, todas as questões que tangem o interesse d@s trabalhador@s (servidor@s e funcionári@s).

O grau de compromisso (pelo menos uma resposta mais completa, do tipo: olha... já encaminhamos à Macaé e não houve resposta por parte dela, nem de ninguém, entretanto estamos envolvidos no problema, etc,etc,etc ) daquel@s que puseram-se no que (el@s julgam ser) um escalão com preponderância sobre demais trabalhador@s, é nulo. Afinal, el@s tem que preocupar-se com a manutenção de tão "glorioso" status e não deixar que nada, sequer um questionamento qualquer, ponha em risco tal situação.

Não podem “ABORRECER O PATRÃO” com questões de somenos imporância, sob risco de perder a “representatividade adulárica”.

A opção de boicotar os "cursos" oferecidos (??) é muito interessante, porém há que se ter cuidado: leiam no estatuto do servidor sobre as obrigações: se for para fazer isto, deve ser feito por tod@s, para que funcione como real meio de pressão. caso contrário, poderá render muitos "processos" na corregedoria.

Com relação ao calendário, estamos sofrendo muito com a "onda áulica" que tomou parte nas escolas. Há absurdos acontecendo e algumas direções parecem esquecer-se de que foram eleitas pela comunidade escolar e que devem representá-la. Ao contrário disso, põe-se no posto de "pit-bull" do Lacerda, da Macaé e das regionais e de seus gerentes partidarizados, que pouco, ou nada, tem a ver com os interesses dos eleitores: cuidam apenas dos seus próprios interesses, tornando-se experts em retória embromativa para fazer o gado adormecer.

O que antes era acordo, agora temos que pagar. É verdade. Preconceito contra um segmento que também faz parte d@s trabalhador@s em educação. Tal preconceito deve ser combatido à partir da própria cultura escolar - leia-se professor@s, em função, ou não, de coordenação, direção, cargos regionais diretivos, gerenciais e ou smedianos - caso contrário será difícil obter qualquer avanço.

Se há recesso, este deve ser para tod@s. SEM PRECONCEITO. Se professor@s não pagam "semana de outubro", "recessos de festas", etc, tampouco nós devemos aceitar.

A Smed (por conseguinte, a PBH) – achando-se inantigível – tem uma posição soberba e anti-democrática. Muita luta vai rolar, mas, atenção: uma hora vão tr que engolir, amargamente, o que não desejaram negociar e desprezaram. É da vida. Soe acontecer.

A luta pelo calendário, assim como equalização proporcional de salários, carga horária, etc está na pauta de negociações, entretanto, conforme dito lá no começo do comentário, a prefeitura prepara-se, olimpicamente, para o "arremesso de problemas com a barriga", para a "varrição sub-alcatifular" e, finalmente, mas não menos representativo esporte, a "divulgação onírica-eleitoreira daquilo que nunca foi".

São verdadeiramente dign@s representantes do grupo religioso "atletas de satanás".

(continua)

Anônimo disse...

(continuação)

Para se ter uma ideia, as regionais estão transferindo professor@s (escolhidos à dedo - ou seria à dedadas ? -) com a incumbência e determinação de ser coordenadores(as) de turnos e dominar truculenta e/ou politicamente as escolas – com a concordância de direções submissas e desejosas de seu quinhão nas benesses lacerdianas –, difundindo o neo-petismo-tucanismo-pessebismo-sofismático -surreal-publicitário para destruir a organização coletiva através da força e/ou cooptação. Professor@s excedentes (e anteriormente combativ@s e revoltad@s com a situação), por exemplo, são reincorporados a troco sabe-se lá de quê. Outro exemplo: alunos problemáticos são transferidos para o turno da noite, fazendo uma verdadeira faxina e maquiagem nos turnos da manhã e tarde.

Quem trabalha, notadamente, em escolas próximas às obras do PAC do D (Programa de Aceleração da Candidatura da Dilminha) sabe do que estou falando.

Sobretudo, a PBH quer "fazer a diferença" nessas miseráveis regiões de IDH tendente ao "inferno estatístico" e IDEB concernentemente igual. Mantendo uma crudelíssima e perversa relação de compra de votos. Neo-coronelismo cara-de-pau, não disfarçado.

REUNIÃO URGENTE ! VAMOS TENTAR MOBILIZAR @S AUXILIARES PARA UMA PRESENÇA RESPEITÁVEL !

Acho que nem uma greve específica do segmento está fora de cogitação.

Anônimo disse...

(final)

Estou cansada, MAS NÃO DESISTO !!!!!!!

Anônimo disse...

Desabafo. (É o título)

Camaradas,
Mas uma vez AÇÂO.
Estava pensando outro dia desses sobre o GRANDE PROGRAMA DE REVITALIZAÇÂO das bibliotecas. O que ele tem na prática de diferença? Acrescenta em que? Modifica em que? Estou na rede há um ano e nada, nada mudou. Quem muda somos nós que damos a cara ao fazer e elaboramos outras propostas e modificações.
ESTou cansanda,....
PREcisamos de uma reunião urgente!